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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O MUNDO E O SEU FIM -- SÍRIA, A MORTE AYLAN KURDI

CRÔNICA


                   O MUNDO E O SEU FIM
       (SÍRIA, A MORTE DE AYLAN KURDI)



                                   O MUNDO E SEU FIM – SÍRIA – A MORTE DE AYLAN KURDI

        



                 Não meus amigos, a imagem que vocês estão vendo abaixo do texto, não é nenhum boneco de plástico que alguma menina desatenciosa esqueceu na beira da praia não! O que se vê aqui, é um cadáver de uma criança de 3 anos que está rodando o mundo. Pobre criança que por culpa dos monstros humanos, torna-se símbolo mundial do que pior existe na raça animal. O que levou à morte de um inocente de apenas três anos? Olhem mais uma vez, olhem novamente, continuem olhando. Sim, não parem de olhar... Reflitam, vamos refletir juntos, este nosso filho. Claro, ele também é nosso filho, pois não estamos imunes a essas tragédias. E se fosse o nosso filho o corpo que estamos vendo aqui? Vamos olhar um pouco mais... Eu insisto olhem...!!
                


                Tenho certeza que vosso coração está partido, não tem um ser no mundo que veja uma cena dessa e não se emocione, não mexa com seus sentimentos, que dentro de cada um, não pare um segundo sequer para uma reflexão do que é a vida. A questão é refletirmos o que levou um bebe de 3 anos pagar com a própria vida as atrocidades dos adultos? Será que existe alguém capaz de deixar passar em branco no próprio coração uma imagem tão forte quanto essa? Leiam um pouco mais sobre esse fato, no texto abaixo que foi retirado de certo jornal brasileiro. 

“Aylan Kurdi, o menino sírio-curdo de três anos, cuja morte durante a viagem da Turquia para a Grécia se transformou em um símbolo da tragédia dos refugiados do Oriente Médio, foi enterrado nesta sexta-feira (4) em sua cidade natal de Kobane, no norte da Síria, informou a imprensa turca.”
A família Kurdi escapou dessa cidade, sitiada durante meses pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), em uma tentativa de emigrar para o Canadá, onde vive uma tia da criança.

“Aylan, seu irmão e sua mãe estavam entre os 12 sírios que morreram afogados no Mar Mediterrâneo há três dias, após partir da cidade turca de Bodrum.”
                                    (Trecho da matéria do G1.globo.com). O menino foi sepultado nesta sexta-feira, 4 de setembro de 2015, segundo afirma o texto.

              O que vocês acabaram de ler, nada mais é do que a barbárie do ser humano. O homem de hoje em pleno século 21 jamais poderia estar galgando liberdade. O homem do nosso século nunca poderia estar fugindo das guerras, da fome, do desemprego, dos maus tratos. Nunca, jamais o homem do nosso tempo - veja nós estamos no ano de 2015 DC - poderia fugir de seu lar, como pássaro sem asas à atravessar o mar, sabendo que vai cansar e quando isso acontecer, se afogar depois da queda, no infinito oceano. No entanto, é isto que está acontecendo em nossos dias. Vemos imagens degradantes, de pessoas se jogando ao mar em busca de vida melhor: Em busca de paz! Nem que para isso morram ou vejam seus filhos, seus parentes, seus amigos morrerem. É como se a morte fosse mil vezes melhor do que viver em um país onde o tratamento é cruel e desumano. Como se não bastasse, a violência desenfreada que existe nos países que são considerados um ótimo lugar para viver, como uns da Europa, ou Sul Americano, etc. O que leva a Síria viver o momento que está vivendo, é culpa unicamente de seus governantes com suas formas de governos e de poderes. A morte desse nosso filho Aylan Kurdi, tinha que ser jogado nas costas desses monstros que lá estão. Ou alguém já viu algum político desse país, fugindo de mar adentro, em busca de uma vida melhor em países vizinhos e ou países distantes?  Pagaram por acaso o funeral deste que deu a vida em busca da liberdade? Não, eu aposto que não: Mesmo porque, [ é ] bem melhor que não tenham feito isso. Só Deus sabe quanto isso ficaria caro para o que ainda restou dessa família.

                A história há de mostrar e o mundo irá ver que a morte de AYLAN KURDI, será o início de um novo tempo, onde o homem deixará de ser o monstro que é. Pode ser que seja utopia de minha parte, mas não posso perder a esperança que a justiça prevaleça seja em qual país for. Que o povo possa viver sua vida com o direito que lhe é cabível: A liberdade de poder desfrutar do próprio lar, sem fome nem miséria. Deixo aqui meu pesar, e tenho certeza que você ao terminar essa crônica também pensa igual a mim, onde desejamos paz na terra aos homens de boa vontade, e o fim da ganância!
                

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