CRÔNICA
O MUNDO E O SEU FIM
(SÍRIA, A MORTE DE AYLAN KURDI)
O MUNDO E O SEU FIM
(SÍRIA, A MORTE DE AYLAN KURDI)
O MUNDO E SEU FIM – SÍRIA – A MORTE DE AYLAN KURDI
Não meus amigos, a imagem que vocês estão vendo
abaixo do texto, não é nenhum boneco de plástico que alguma menina desatenciosa
esqueceu na beira da praia não! O que se vê aqui, é um cadáver de uma
criança de 3 anos que está rodando o mundo. Pobre criança que por culpa dos
monstros humanos, torna-se símbolo mundial do que pior existe na raça animal. O
que levou à morte de um inocente de apenas três anos? Olhem mais uma vez, olhem
novamente, continuem olhando. Sim, não parem de olhar... Reflitam, vamos
refletir juntos, este nosso filho. Claro, ele também é nosso filho, pois não
estamos imunes a essas tragédias. E se fosse o nosso filho o corpo que estamos
vendo aqui? Vamos olhar um pouco mais... Eu insisto olhem...!!
Tenho certeza que vosso coração está partido, não tem um
ser no mundo que veja uma cena dessa e não se emocione, não mexa com seus
sentimentos, que dentro de cada um, não pare um segundo sequer para uma
reflexão do que é a vida. A questão é refletirmos o que levou um bebe de 3
anos pagar com a própria vida as atrocidades dos adultos? Será que existe
alguém capaz de deixar passar em branco no próprio coração uma imagem tão forte
quanto essa? Leiam um pouco mais sobre esse fato, no texto abaixo que foi
retirado de certo jornal brasileiro.
“Aylan Kurdi, o menino sírio-curdo de
três anos, cuja morte durante a viagem da Turquia para a Grécia se transformou
em um símbolo da tragédia dos refugiados do Oriente Médio, foi enterrado nesta
sexta-feira (4) em sua cidade natal de Kobane, no norte da Síria, informou a
imprensa turca.”
A família Kurdi escapou dessa cidade,
sitiada durante meses pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), em uma
tentativa de emigrar para o Canadá, onde vive uma tia da criança.
“Aylan, seu irmão e sua mãe estavam
entre os 12 sírios que morreram afogados no Mar Mediterrâneo há três dias, após
partir da cidade turca de Bodrum.”
(Trecho da matéria do G1.globo.com). O menino foi sepultado nesta
sexta-feira, 4 de setembro de 2015, segundo afirma o texto.
O que vocês acabaram de ler, nada mais é do que a barbárie do ser
humano. O homem de hoje em pleno século 21 jamais poderia estar galgando
liberdade. O homem do nosso século nunca poderia estar fugindo das guerras, da
fome, do desemprego, dos maus tratos. Nunca, jamais o homem do nosso tempo -
veja nós estamos no ano de 2015 DC - poderia fugir de seu lar, como pássaro sem
asas à atravessar o mar, sabendo que vai cansar e quando isso acontecer, se
afogar depois da queda, no infinito oceano. No entanto, é isto que está
acontecendo em nossos dias. Vemos imagens degradantes, de pessoas se jogando ao
mar em busca de vida melhor: Em busca de paz! Nem que para isso morram ou vejam
seus filhos, seus parentes, seus amigos morrerem. É como se a morte fosse mil
vezes melhor do que viver em um país onde o tratamento é cruel e desumano. Como
se não bastasse, a violência desenfreada que existe nos países que são
considerados um ótimo lugar para viver, como uns da Europa, ou Sul Americano,
etc. O que leva a Síria viver o momento que está vivendo, é culpa unicamente de
seus governantes com suas formas de governos e de poderes. A morte desse nosso filho
Aylan Kurdi, tinha que ser jogado nas costas desses monstros que lá estão. Ou
alguém já viu algum político desse país, fugindo de mar adentro, em busca de
uma vida melhor em países vizinhos e ou países distantes? Pagaram por
acaso o funeral deste que deu a vida em busca da liberdade? Não, eu aposto que
não: Mesmo porque, [ é ] bem melhor que não tenham feito isso. Só Deus sabe
quanto isso ficaria caro para o que ainda restou dessa família.
A história há de mostrar e o mundo irá ver que a morte de
AYLAN KURDI, será o início de um novo tempo, onde o homem deixará de ser o
monstro que é. Pode ser que seja utopia de minha parte, mas não posso perder a
esperança que a justiça prevaleça seja em qual país for. Que o povo possa viver
sua vida com o direito que lhe é cabível: A liberdade de poder desfrutar do
próprio lar, sem fome nem miséria. Deixo aqui meu pesar, e tenho certeza que
você ao terminar essa crônica também pensa igual a mim, onde desejamos paz na
terra aos homens de boa vontade, e o fim da ganância!
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