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terça-feira, 24 de março de 2015

ÉTICA, MORAL E BONS COSTUMES"

CRÔNICA


                     ÉTICA, MORAL E BONS COSTUMES

                               
        

                                               
          
                    
         Puritanismo, longe disso isso. O homem contemporâneo (que ou quem é do tempo atual) já nasce vendo e sentindo na pele o ar da modernidade. Por exemplo, raramente vê-se hoje o uso de parteira no auxílio do nascimento de um bebê. Contudo, para ter uma vida em sociedade é necessário que se cultive e pratique a ética, a moral e os bons costumes. Um dicionário de nossa língua (portuguesa) define assim esses três últimos termos: Ética (1-parte da filosofia  que estuda os fundamentos da moral 2- conjunto de regras de condutas). Moral (1-conjuntos dos princípios e valores morais do homem 2- bons costumes 3- conjunto de regras e princípios que regem determinado grupo). Bons Costumes (1- prática habitual= HÁBITO 2- procedimento, modo de viver 3- Usanças, práticas)*.
           Não se sabe se estamos em um caminho sem volta; E se está tudo mesmo de ponta cabeça neste cenário, que efeito tem sobre a sociedade? Pode ser que o temo 'sociedade' seja muito abrangente, talvez fosse preciso que fizéssemos s referência a nós mesmo. Não é questão de puritanismo, como citado de antemão. Não somos hipócritas de achar que temos de nos tornar santos para vivermos bem. O que não seria uma má ideia! Longe disso, a realidade nos leva para um caminho muito perigoso. O de se achar que o certo é errado e o errado é o certo. É sabido de todos que um pé de uma jamais produzirá jaca, nem tampouco um pé de maracujá dará o fruto que não seja o próprio maracujá. A sociedade hoje se encontra cheia de melindre. Não se pode emitir opiniões contrárias, que  corre o risco da pessoa se ofender e levar para justiça. Não se pode criticar que já é tido como preconceito. Tornou-se comum ver nas praças, nas praias, nos bailes, nas feiras, nas estações de metrôs, trens e até em escolas comportamentos homossexuais. (observe que são lugares onde se tem grande aglomeração de pessoas). Atos que antigamente se acreditava existir apenas entre quatro paredes. Não se trata aqui da questão opção sexual; Cada um sabe o que é bom ou ruim para seu próprio desenvolvimento emocional. O que não se pode esquecer é o fato de vivermos seguindo a regra básica da vida como, tomar banho, por um bom perfume, desejar um bom dia aos amigos, pedir a bênção dos pais, usar roupa adequada ao ambiente que vai frequentar tratar os idos com respeito, ter seus momentos íntimos reservados à alcova, etc. Ou seguir os princípios de ética, moral e bons costumes são uns danos à sociedade?
            Desde quando não haja a violência tem que ser aceitável o fato de concordar ou  não com qualquer coisa,. A livre expressão é um direto do ser. Ser dotado de língua, mãos e pés, dar-se o direito de viver acordo com suas possibilidades de falar agir, ir e vir. Mas nunca, nenhum setor da sociedade pode transformar ou querer mudar o que se tem por ética, moral e bons costumes. Será que não está na hora de pararmos e refletirmos sobre essas questões? O campo está aí, as pessoas também para decidir se uma vida de libertino conduz com os conceitos ou preceitos em nossas vidas.

* Dicionários Aurélio-online e priberam-online
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domingo, 15 de março de 2015

PROTESTO: UM DIA HISTÓRICO PARA O BRASIL

CRÔNICA



       PROTESTO: UM DIA HISTÓRICO PARA O BRASIL


                                                    Hoje, o Brasil acordou com suas (principais) capitais efervescendo. Os que são a favor de mudanças no cenário político do país querem  que o  mesmo mude, nem que para isso seja preciso substituir o representante maior ( a presidente). Vivemos num país puramente democrático. Todos têm o direito do protesto, de reivindicar, falar, pensar e de demonstrar suas indignações, é óbvio que tudo isso sem violência! Daqui a uns 10 ou 20 anos nossos filhos  venham se perguntar o porquê o país mobilizou milhões de pessoas nesta data? Pra quê? É nossa obrigação, saber responder a essa pergunta, já que vivemos esse dia.
                                               Em um mundo moderno, globalizado, sendo influenciado pela mídia tecnológica (redes sociais) o espirro de um se torna assunto de outro. Hoje o mundo inteiro sabe o que se comeu na casa do vizinho se foi carne ou ovo. As pessoas através da rede faz questão de dizer se está com namorado novo ou se deu término ao relacionamento; Pedem que intercedam com oração para um mal de saúde, ou mandam indiretas aos fofoqueiros.  O FACE [feice] rede social – internet - Hoje) se tornou essencial na vida dos indivíduos tal qual geladeira ou fogão a gás. Essa mídia tecnológica, acredite, foi capaz de mostrar sua força também no que se diz respeito à política. Podemos dizer que hoje o Brasil, vai ter mais um capítulo em suas histórias na ação de protesto em busca de mudanças. Mas que mudança?  Para que essas mudanças? Veja bem, mudança ou mudanças? Hoje, me parece que os milhões reunidos nas principais capitais  brasileiras em especial em São Paulo (na avenida paulista), tinham como objetivo pedirem o impeachment da então presidente Dilma Rousseff.
                                            O Brasil hoje vive em um mar de lama, onde os peixes são os políticos que adoram nadar nesse mar. O material dessa lama que abarrota a piscina é a corrupção, o roubo do dinheiro das empresas de cunho brasileiro, como a Petrobras (hoje o atual alimento desses peixes). Se fizermos a pergunta: Quem deveria assumir a presidência do país se por acaso a Dilma for escorraçada de lá? Parece mentira mais hoje, por incrível que pareça, não aparece um nome sequer na língua do brasileiro. A polícia federal, nunca trabalhou tanto na vida quanto esses últimos 15 anos. A todo instante há uma operação com nome diferente, para denominar o tipo de roubalheira que os políticos e empresários brasileiros se envolvem. O povo brasileiro sente a necessidade de mudanças; Mas não (nesse momento) mudança de presidente, e sim mudanças de leis... Nossas leis estão pra lá de obsoletas. O estado vive agonizando nessas leis ultrapassadas, que não consegue nem fazer devolver aos cofres públicos o dinheiro roubado. Aqui - no Brasil - se encontra o ladrão e o roubo. O ladrão se apossa do dinheiro das empresas e se acha dono, e só devolve se tiver algum benefício. Se o estado não o beneficiar, ele não devolver o dinheiro que roubou... (isso sim é vergonhoso). Se o larápio roubou, isso quer dizer que o objeto não é dele... É obrigação devolver a quem for de direito. Não dá pra entender por que o ladrão tem que ter o benefício se ele está completamente errado. A punição do criminoso, a pena para o criminoso até onde se sabe é a cadeia, e se com ele for encontrado o fruto de seu trabalho, o bom senso manda que se devolva ao dono. Que isto aconteça, sem bônus para o delinquente.

                                         O Brasil precisa mudar sim, precisa mudar as leis, e cabe a dona Dilma, ou seja, lá quem estiver representando a nação, fazer com que as novas leis sejam aprovadas. Que milhares de leis venham a existir, uma só, apenas uma, deixe claro que o bandido cumpra a lei que lhe foi imposta, (a pena que lhe foi prescrita). Será que os protestantes do dia hoje, estão vendo assim? Se assim não for visto, é bem possível que esse protesto, não teve nenhuma utilidade, visou apenas alguns interesses políticos, e como sempre o povo brasileiro foi mais uma vez manipulado por essa nova mídia social. Isto significa que parte da sociedade ainda se deixa manipular. O Brasil pode até ter entrado na era moderna, mas parece que seu povo ainda vive com a mente antiquada.

quinta-feira, 12 de março de 2015

QUEM É CONFÚCIO? (Filósofo)

APRENDENDO




                            QUEM É CONFÚCIO?




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Confúcio (chinês: pinyin: Kǒng ZǐWade-Giles: K'ung-tzu, ou chinês: 孔夫子, pinyin: Kǒng FūzǐWade-Giles:K'ung-fu-tzu), literalmente "Mestre Kong",1 (tradicionalmente 27 de agosto de 551 a.C. – 479 a.C.)2 foi um pensador efilósofo chinês do Período das Primaveras e Outonos.
A filosofia de Confúcio sublinhava uma moralidade pessoal e governamental, também os procedimentos correctos nasrelações sociais, a justiça e a sinceridade. Estes valores ganharam relevo na China sobre outras doutrinas, como olegalismo (法家) e o taoismo (道家) durante a Dinastia Han3 4 5 (206 a.C. – 220). Os pensamentos de Confúcio foram desenvolvidos num sistema filosófico conhecido por confucionismo (儒家).
Porque nenhum texto é demonstrável ser de autoria de Confúcio, e as ideias que mais chegadas lhe eram foram elaboradas em escritos acumulados durante o período entre a sua morte e a fundação do primeiro império chinês em 221 a.C., muitos académicos são muito cautelosos em atribuir asserções específicas ao próprio Confúcio. Os seus ensinamentos podem ser encontrados na obra Analectos de Confúcio (論語), uma colecção de aforismos, que foi compilada muitos anos após a sua morte. Por cerca de dois mil anos, pensou-se ter sido Confúcio o autor ou editor de todos os Cinco Clássicos (五經)6 7 como o Clássico dos Ritos (禮記) (editor), e Os Anais de Primavera e Outono (春秋) (autor).
Os princípios de Confúcio tinham uma base nas tradições e crenças chinesas comuns. Favorecia uma lealdade familiar forte, veneração dos ancestrais, respeito para com os idosos pelas suas crianças (e, de acordo com intérpretes posteriores, das esposas para como os maridos), e a família como a base para um governo ideal. Expressou o conhecido princípio, "não faças aos outros o que não queres que façam a ti", uma das versões mais antigas da ética da reciprocidade.


Nascimento e juventude[editar | editar código-fonte]

Confúcio, também conhecido como K'ung Ch'iu, K'ung Chung-ni ou Confucius,8 nasceu em meados do século VI (551 a.C.), em Tsou, uma pequena cidade no estado de Lu, hoje Shantung. Segundo algumas fontes antigas, teria nascido em 27 de agosto de 552 a.C. (ou seja, no vigésimo primeiro ano do duque Hsiang).9 Esse estado é denominado de "terra santa" pelos chineses. Confúcio estava longe de se originar de uma família abastada, embora seja dito que ele tinha ascendência aristocrática. Seu pai, Shu-Liang He, antes magistrado e guerreiro de certa fama, tinha setenta anos quando se casou com a mãe de Confúcio, uma jovem de quinze anos chamada Yen Cheng Tsai, que diziam ser descendente de Po Chi'in, o filho mais velho do Duque de Chou, cujo sobrenome era Chi.
Dos onze filhos, Confúcio era o mais novo. Seu pai morreu quando ele tinha três anos de idade, o que o obrigou a trabalhar desde muito jovem para ajudar no sustento da família. Aos quinze anos, resolveu dedicar suas energias em busca do aprendizado. Em vários estágios de sua vida empregou suas habilidades comopastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros. Aos dezenove anos se casou com uma jovem chamada Chi-Kuan. Confúcio teve um filho, K'ung Li.
Ilustração de 1922 de Confúcio.

Viagens[editar | editar código-fonte]

Confúcio viajou por diversos destes reinos, esteve em íntimo contacto com o povo e pregou a necessidade de uma mudança total do sistema de governo por outro que se destinasse a assegurar o bem-estar dos súbditos, pondo em prática processos tão simples como a diminuição de contribuições e o abrandamento das penalidades. Embora tentasse ocupar um alto cargo administrativo que lhe permitisse desenvolver as suas ideias na prática, nunca o conseguiu, pois tais ideias eram consideradas muito perigosas pelos governantes. Aquilo que ele não pôde fazer pessoalmente acabaram fazendo-o alguns dos seus discípulos, que, graças à boa preparação por ele ministrada, se guindaram, dia após dia, aos cargos mais elevados. Já idoso, retirou-se para a sua terra natal, onde morreu com 72 anos.
Confúcio é biograficamente, segundo o historiador chinês Sima Qian (século II a.C.), uma representação típica do herói chinês. Ele era alto, forte, enxergava longe, tinha uma barriga cheia de Chi, usava longa barba, símbolo de sabedoria, mas vestia-se bem e era simples. Era também de um comportamento exemplar, demonstrando sua doutrina nos seus actos. Pescava com anzol, dando opção aos peixes, e caçava com um arco pequeno, para que os animais pudessem fugir. Comia sem falar, era directo, franco, acreditava ser um representante do céu.

Ideias[editar | editar código-fonte]

A sua ideologia de organização da sociedade procurava também recuperar os valores antigos, perdidos pelos homens de sua época. No entanto, em sua busca pelo Tao, ele usava uma abordagem diferente da noção de desprendimento proposta pelos taoístas. A sua teoria baseava-se num critério mais realístico, onde a prática do comportamento ritual daria uma possibilidade real aos praticantes de sua doutrina de viverem em harmonia.
Confúcio não pregava a aceitação plena de um papel definido para os elementos da sociedade, mas sim que cada um cumprisse com seu dever de forma correta. Já o condicionamento dos hábitos serviria para temperar os espíritos e evitar os excessos. Logo, a sua doutrina apregoava a criação de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem estar comum. A sua escola foi sistematizada nos seguintes princípios:
Fotografia do túmulo de Confúcio em Qufu, Província de Shandong, China.
Cada um desses princípios ligar-se-ia às características que para ele se encontravam ausentes ou decadentes na sociedade.
Confúcio não procurou uma distinção aprofundada sobre a natureza humana, mas parece ter acreditado sempre no valor daeducação para a condicionar. Sua bibliografia consta de três livros básicos, sendo que os dois últimos são atribuídos aos seus discípulos:
Após sua morte, Confúcio recebeu o título de "Lorde Propagador da Cultura Sábio Supremo e Grande Realizador" (大成至聖文宣王), nome que se encontra registado em seu túmulo.
Ao contrário de profetas de religiões monoteístas, Confúcio não pregava uma teologia que conduzisse a humanidade a uma redenção pessoal. Pregava uma filosofia que buscava a redenção do Estado mediante a corretude do comportamento individual. Tratava-se de uma doutrina orientada para esse mundo, pregava um código de conduta social e não um caminho para a vida após a morte10 .

Discípulos e legado[editar | editar código-fonte]

Discípulos de Confúcio e seu único neto, Zisi, continuaram a sua escola filosófica após sua morte. Estes esforços espalharam os ideais de Confúcio para os estudantes que depois se tornaram funcionários em muitas das cortes reais chinesas, dando assim ao Confucionismo o primeiro teste em grande escala de seudogma. Apesar de confiar fortemente no sistema ético-político de Confúcio, dois de seus mais famosos seguidores enfatizaram aspectos radicalmente diferentes de seus ensinamentos. Mêncio (século IV a.C.) articulou a bondade inata no ser humano como uma fonte das intuições éticas que guiam as pessoas para rén, , e , enquanto Xun Zi (século III d.C.) ressaltou os aspectos realista e materialista do pensamento de Confúcio, salientando que a moralidade foi incutida na sociedade através da tradição e nos indivíduos, através da formação.
Este realinhamento no pensamento de Confúcio foi paralelo ao desenvolvimento de Legalismo, que viu a piedade filial como auto-interesse e não como um instrumento útil para um governante criar um Estado eficiente. A divergência entre estas duas filosofias políticas veio à tona em 223 a.C., quando o estado de Qinconquistou toda a China. Li Ssu, o primeiro-ministro da Dinastia Qin convenceu Qin Shi Huang a abandonar as recomendações confucionistas de distribuir feudos a parentes, voltando ao sistema anterior da Dinastia Zhou, que ele via como contrário à ideia legalista de centralização do Estado em torno do governante. Quando os conselheiros de Confúcio defenderam sua posição, Li Ssu executou muitos estudiosos confucionistas e seus livros foram queimados, o que foi considerado um duro golpe para a filosofia e a sabedoria chinesas.
As ideias de Confúcio foram adotadas como filosofia oficial do Estado durante a Dinastia Han (206 AC - 220 DC), o conhecimento daquelas ideias passou a ser uma das principais qualificações exigidas de funcionários públicos, que já eram selecionados por meio de concorridos exames e foram encarregados de manter aharmonia no Império10 .

Referências

  1. Ir para cima normalmente abreviado para chinês: 孔子, pinyin: Kǒngzǐ
  2. Ir para cima Confucius (Stanford Encyclopedia of Philosophy) Plato.stanford.edu. Visitado em 2010-11-07.
  3. Ir para cima Ban 111, vol.56
  4. Ir para cima Gao 2003
  5. Ir para cima Chen 2003
  6. Ir para cima The Analects 479 BC - 221 BC, VII.1
  7. Ir para cima Kang 1958
  8. Ir para cima Os Analectos, Confúcio, trad. de D. C. Lau, ISBN 85-254-1563-4, p. 12.
  9. Ir para cima Os Analectos, Confúcio, trad. de D. C. Lau, ISBN 85-254-1563-4, p. 167.
  10.  Ir para:a b KISSINGER, Henry, Sobre a China, pp. 32-33

quarta-feira, 4 de março de 2015

ONDE ESTÁ A JUSTIÇA?

CRÔNICA






                                      ONDE ESTÁ A JUSTIÇA?





"O comerciante estava com uma pistola e iniciou uma troca de tiros com os assaltantes. Um dos criminosos foi baleado e morreu no local. Outro assaltante também foi atingido, fugiu e foi preso no Pronto Socorro Central de Santos. Já o resto do grupo conseguiu escapar da polícia." (Do G1 Santos) 22/02/2015.


                     O texto  acima narra o que aconteceu em Santos, cidade litorânea de São Paulo. Temos todo tempo do mundo e todo espaço possível, para falar sobre a justiça brasileira. O que aconteceu em Santos é apenas o mínimo das ocorrências  de todos os dias, nas delegacias desse país. Sim, sabemos que as injustiças também correm fora dos olhos da lei. Os casos domésticos, por exemplo, é um deles. Mas Falemos aqui apenas do que a lei é capaz de colaborar com a sociedade, fazendo com que o cidadão sinta que seus direitos foram respeitados. Até acredita-se que não há meio termos no que se refere à lei, é como se o sim fosse sim e o não fosse não. Quando a lei diz que matar é crime, realmente matar é crime, quando diz que roubar é delito, roubar realmente é delito. Quando foi aprovado a lei que não se deve andar armado ou possuir arma sem porte, é crime, isto segundo a lei, também, é crime. Não tem nada errado, na lei que afirma que A é A e B é B. Porém a lei jamais pode ser mais importante que próprio homem. Ou os atos do homem que visa seu próprio bem ou o bem da sociedade em geral. Não diz o adágio, que o direito de um termina quando começa o do outro? Eu não sei se é verdade, mas estamos cansados de ouvir que toda regra tem exceção. Alei da justiça é uma regra? Se for, tem que haver exceção também! Quem acompanhou a história do texto citado, sabe muito bem do que estou falando. Para quem não acompanhou, deixarei claro de forma resumida o que houve. "O comerciante estava com a família dentro de seu automóvel, quando os bandidos resolveram atacar todos que se encontravam dentro do veículo. Para se defender e defender a família, o comerciante sacou o revólver e revidou, mesmo baleado o comerciante conseguiu atingir os bandidos, onde um veio a óbito e o outro se encontra em recuperação. Cumprindo o papel de protetor da família, os demais membros ficaram ilesos (sorte, pois o veículo ficou perfurados em vários lugares)". A justiça mandou prender o comerciante. Qual o motivo? O comerciante escapou mesmo ferido com vários tiros, a esposas e filhos ilesos, foi preso por que estava armado. A justiça não considerou o fato de o comerciante salvar-se e salvar a família... E se os bandidos tivessem levado a melhor nesse atentado? Quero dizer, se os criminosos tivessem acabado com o comerciante e família?... O que faria a justiça? Ah! A justiça não tem uma lei pra isso não?
                   Quando falamos na palavra "justiça" a que nos referimos, ao estado, às leis, ao juiz? Se for ao conjunto, também não importa, o fato é que se deve haver bom senso, para que se julgue com justiça. É verdade que um erro não justifica o outro. Mas no caso do ocorrido com o comerciante, a experiência vivida no atentado, já não é uma punição que vai lhe acompanhar pelo resto da vida? Tal quais seus filhos e esposa? . Como vão esquecer os estampidos anunciando o fim de suas vidas? Qual quer delegado, juiz, promotor, ou qualquer um que represente o estado ficaria traumatizado após uma experiência semelhante. Ou não?
                    Ninguém foi perguntar para os marginais, quais motivos eles tinham para executarem a família do comerciante. O bandido estava armado para praticar o mal; O comerciante estava armado para praticar o bem. O estado não pode acreditar que os motivos de ambos estarem armados eram os mesmos. Neste episódio, o comerciante foi punido pelo destino; Um dos marginais foi punido com a perda da vida e o outro bandido foi punido com o revide e ainda pode ser punido por descumprir a lei e por atentado à vida do próximo. O estado não pode exercer a hipocrisia, nem aceitar que seus representantes sejam hipócritas. Alguém duvida que alguns juízes, advogados e ou promotores não andem armados? Sim, acredito que o cidadão armado é tão perigoso quanto desarmado. Todo delito tem um porque do por quê! Cabe a Justiça analisar e julgar conforme a necessidade de cada caso. No ato do comerciante que poderia muito bem está junto com a família hoje, sendo apenas saudosos, mas graças a Deus estão vivos contanto essa triste história, deveria sim, ser homenageados e reconhecidos pelo estado como exemplo de homem. Não é todo dia que aparece na sociedade heróis amantes da família, e se somos uma sociedade, por que não dizer amante da sociedade? Com ou sem armas que apareçam muitos heróis como esse comerciante; Quem sabe diminua assim o número de bandidos, e que a paz não seja apenas uma ilusão!

O GOSTO PELA MORTE - COVID-19

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